Orleans

                                     Municipio de Orleans

Primeiros Habitantes 




Nas primeiras anotações feitas pelo padre alemão Ernesto Shultz que assumiu a paróquia de Orleans em 19163 há uma referência aos primeiros habitantes destas terras que demonstra um misto de reconhecimento de culpa, de medo e de preconceito como podemos constatar no que segue: “Os primeiros indivíduos desta terra aqui eram, como se sabe, os silvícolas, restos das antigas tribos dos índios, bugres como dizem os colonos. Não se vestem. Na escola eles não vão. O padre deles é um feiticeiro. Não têm civilização. Correm pela mata vivendo de caça e pescaria. São brabos contra os colonos, porque puxados e retirados da praia, nas matas e sertões passam fome e por muitas vezes atacam e saqueiam as casas e plantações dos colonos mais adiantados. Desta forma, são um povo sem pátria, hordas selvagens, que amam a livre vida e a sua mata. E se lhes perguntasse alguém “de quem é esta terra, a mata que percorrem?”, ser-lhes-ia esta pergunta tão estranha como se perguntasse a algum de nós “de quem é o céu acima de sua casa?”. Muitos deles têm consigo que nós somos elementos criminosos. Às vezes encontram-se neles idéias enfumaçadas da antiga catequese dos padres missionários Jesuítas. Frustram toda tentativa da nossa parte de ligar relações pacíficas com eles. São perigosos para as nossas colônias, como em Rio dos Pinheiros, onde no início, todos os colonos abandonavam esta colônia por medo dos bugres. Também a nossa gente tem culpa. É verdade que muitos intrépidos colonos entravam na mata para matar este “bicho do mato”. Então, “o bicho do mato” voltou e fez vingança. Numa ocasião, assim em Gran Pará, trouxeram os colonos três bugrinhos (veja fotografia). Duma outra turma, um bugrinho ficou na casa do Padre Francisco Topp, que o mandou estudar para padre. Deram-lhe o nome de Francisco. Isto se deu no ano de 1893”.
E a narrativa prossegue: “A primeira turma tinha uns dez homens, a outra uns oito. Esta segunda turma pegou, no Rio da Glória, dois bugrinhos, um de nome Akary, outro de nome Arasary. Arasary é aquele que ficou na casa do Padre Topp. Os primeiros colonos passavam muitos trabalho com esta gente do mato. Quando trabalhavam na roça, um homem armado ficava perto da roça, à sentinela, na beira do mato. Estes silvícolas gostam de roubar na ausência dos colonos, principalmente dos homens, gente isolada na roça ou em casa, mesmo mulheres e crianças. Gostam do gado e das mulas que comem. Pegam com muita astúcia os cachorros, que levam consigo pelo mato. Nos roubos preferem ferro e aço para pontas de flecha e lanças, também panos para vestir e os botões das roupas que enfiam em seus colares. Às vezes atacam as casas com pedras e flechas e, mormente, com gritos medonhos como tigres ao natural. O máximo de medo eles tem do tiro de fogo. Machados e facas amam muito. Outras coisas, em geral deixam. As moedas de papel ou não conhecem ou não querem, nem têm valor para eles. Nas nossas comidas não mexem por causa do sal, mas as gaitas levam sempre consigo. Depois do roubo fogem para longe no mato. Nos primeiros tempos, tinha aqui muito bugre, desde Araranguá até Gran Pará. Eles vivem da caça, de ervas, de mel de abelhas e dele fazem bebidas. Nós conversamos deles e eles de nós. Quando os nossos entram no mato e “têm sorte”, trazem panelas, flechas, arcos, cordas, balaios, tangas, lanças, colares, tudo isto para vender”.
A história prossegue com a narrativa de Pe. Raulino Reitz no que diz respeito à catequese dos índios e à organização da Igreja católica. Assim declara que as primeiras catequeses em terras catarinenses foram levadas à efeito por sacerdotes castelhanos. Em 1537, vindos de Buenos Aires em um navio espanhol, aportaram em São Francisco, cinco padres Franciscanos. Dois resolveram ficar, Frei Bernardo de Armenta e Frei Alonso Lebron. Percorreram toda a costa catarinense, estabelecendo o centro de suas atividades em Laguna. Frei Armenta faleceu em 1547.
Todo o sul catarinense era atendido pelo Vigário de Laguna, cuja paróquia foi fundada em 1697. Araranguá foi elevada à paróquia em 1864.
Portugueses ocupam o Sul de Santa Catarina
Bem poucas terras do Vale do Rio Tubarão haviam sido ocupadas até o ano de 1840. A região montanhosa e recoberta de florestas e a falta de comunicação dificultavam a ocupação destas terras. Acima da Vila de Tubarão havia só algumas fazendas em Pedras Grandes (São Gabriel) e Gravatal.
Para incentivar a ocupação das terras, o governo imperial concedia aos portugueses, extensões de terras devolutas chamadas SESMARIAS. Estes tinham por obrigação ocupar e desenvolver a área de terra recebida. Em 1807, o senhor José de Souza Pacheco, recebeu uma sesmaria na margem direita do Rio Tubarão e, em 1840, os Miranda e Rabello ocuparam mais duas sesmarias na margem esquerda do Rio Tubarão, até a foz do Rio Belo. Sendo estes, portanto, os primeiros ocupantes de nossas terras após os nativos.
Caminho dos tropeiros
O caminho dos tropeiros que ligava Laguna a Lages, aberto na mata, a mando do governo da província, através de Decreto da Câmara Municipal de Laguna em 1771, servia de ligação entre o planalto e o litoral.
Os tropeiros tiveram papel importante na ocupação das terras do vale do Tubarão, pois foi, através deles, descoberto o carvão de pedra. Por ordem do império, em 1839, é feito um estudo geológico da região sul-catarinense sob a chefia de Parigot e James Jhonson. Esta expedição constatou oficialmente a existência de carvão mineral nas cabeceiras do Rio Tubarão.
Em 1861, Visconde de Barbacena, Felisberto Caldeira Brant, adquiriu duas léguas de terras nas cabeceiras do Rio Tubarão e através de decreto obteve permissão para organizar uma companhia5. O Visconde de Barbacena com seu entusiasmo contagiou os ingleses sobre a existência de carvão na região. Na Inglaterra surgiram duas companhias financiadoras, uma para exploração do carvão e outra para construção da Estrada de Ferro.
Por ocasião do casamento de Suas Altezas Imperiais, a Princesa Isabel Cristina Leopoldina Augusta Michaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e o Conde d’Eu, ocorrido em 15 de outubro de 1864, foi determinado, pelo Imperador Dom Pedro II e pela Imperatriz Teresa Cristina, um dote de terras cujo marco de localização foi estabelecido por ato assinado em 17 de outubro de 1870, fixando em 98 léguas a serem escolhidas nos estados de Santa Catarina e Sergipe. Foi formada uma comissão para selecionar e demarcar uma gleba de terras destinada a implantar uma colônia que mais tarde se denominou Grão-Pará.
Esta equipe de engenheiros e agrimensores, após examinar as áreas alternativas na região do vale do Rio Araranguá e no vale do Rio Tubarão, opinou por esta última, tendo em vista a descoberta de carvão mineral nas imediações e por já existirem planos para a construção de uma estrada de ferro, margeando o Rio Tubarão.
Os príncipes aprovaram a área escolhida e logo seus funcionários iniciaram a medição de 12 léguas, que ocupava o espaço entre os Rios Tubarão e Braço do Norte, onde hoje se situam os municípios de Orleans, partes de São Ludgero, Grão-Pará, Rio Fortuna, Santa Rosa de Lima, abrangendo ainda partes dos municípios de Anitápolis, Armazém, São Martinho e São Bonifácio.
A Estrada de Ferro
Através da Companhia Inglesa: “The Donna Thereza Christina Railway Company Limited”, e o apoio financeiro de D. Pedro II, por lei de 20 de maio de 1874, o Visconde de Barbacena recebeu autorização para construir a ferrovia com o privilégio de exploração por oitenta anos. Em 1880, no dia 10 de dezembro, toda obra civil é empreitada à firma James Perry e Cia. No dia 18 de dezembro tiveram início os trabalhos de construção em Imbituba, atravessando os municípios de Laguna, Tubarão, Pedras Grandes, Orleans e Lauro Müller. Foi também construído um ramal saindo de Tubarão até Urussanga. A obra foi responsável pela ocupação das terras ribeirinhas bem como pelo desenvolvimento da região.
Os Imigrantes Europeus
Colonizar, povoar, cultivar a terra e implantar novas técnicas agrícolas, eram os principais objetivos da imigração no Brasil, iniciada praticamente em 1534 com a criação de importantes núcleos em São Vicente e Pernambuco.
Este movimento, colonizador e povoador, certamente contribuiu para a formação da população brasileira em um processo de miscigenação, incorporando europeus, africanos e indígenas. Embora a legislação portuguesa proibisse a entrada de estrangeiros, de 1580 a 1640, imigrantes de várias nacionalidades, navegadores e missionários, cientistas e piratas chegaram ao Brasil. Segundo Ângelo Trento6, “a escassa densidade demográfica preocupava o governo e experiências de colonização iam sendo feitas, com a fundação de Nova Friburgo, 1818, no Rio de Janeiro, com imigrantes suíços; e São Leopoldo, 1824, no Rio Grande do Sul, com imigrantes alemães.
Em 1848, o governo concedia para as províncias de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, a cada uma, 156.000 hectares de terras públicas devolutas, para colonização, mas com o pouco capital disponível e quase nenhuma organização as colônias não vingaram, obtendo êxito somente as desenvolvidas por alemães, como Blumenau, em Santa Catarina, em 1850.
Diante dos resultados negativos, o Governo imperial incentivava o fluxo, criando a primeira Lei Orgânica da Imigração, em janeiro de 1867, assumindo algumas obrigações:
- Viagem paga do porto do Rio de Janeiro até o núcleo colonial;
- Um lote de terra destinado à família e não a indivíduos sozinhos;
- O lote media 60 hectares, passando para 48 e, finalmente 25 hectares, isto para diminuir dificuldades de isolamento em que se encontravam os imigrantes;
- Pagamento do lote em cinco anos, incluindo os juros a partir da primeira colheita;
- Uma casa provisória e ajuda para construção de uma definitiva, mais um pedaço de terra desmatado, sementes, mudas de plantas frutíferas e ferramentas agrícolas;
- Alimentação para dez dias e algumas liras;
- O trabalho público, três vezes por semana, na abertura de estradas, cujo salário ajudaria na manutenção da sobrevivência.
Empresas e particulares encarregavam-se da política dos contratos na introdução de imigrantes. Mesmo com a gratuidade da viagem destinada somente para agricultores, agentes pouco escrupulosos recrutavam qualquer pessoa.
Os verdadeiros camponeses, porém não se convenciam facilmente da propaganda enganosa, feita até em caixas de fósforo com gravuras e algumas frases sobre o Brasil.
É verdade, porém que as circunstâncias de vida tornavam-se sempre mais difíceis aos trabalhadores rurais italianos, em especial nas regiões do Vêneto e Trento, na Europa. Os terrenos quase sempre pertencentes aos remanescentes nobres, aos proprietários burgueses - os novos ricos - eram arrendados aos camponeses para as plantações por altas taxas de juros ou hipotecas provocando assim, uma situação quase que generalizada de endividamento. A revolução industrial e o sistema capitalista iniciavam a desagregação da pobre sociedade agrícola italiana. Além da fome havia a cobrança da taxa sobre a farinha, cuja falta de pagamento resultava no confisco da propriedade. Entre 1875 e 1881 foram confiscadas 61.831 pequenas propriedades e entre 1884 e 1901, havia aumentando para 215.7597. A essas populações não restava outra alternativa a não ser a emigração. Por isso, nem tanto a propaganda enganosa, mas a triste realidade motivou os camponeses a tomarem a histórica decisão, talvez dizendo apenas “Vamos!...” e em meados de 1870, uma verdadeira massa de camponeses, das montanhas, colinas e vales da região do Vêneto e Trento e outras partes da Europa emigraram para o Brasil.
A fuga, inclusive a pé em pleno inverno, para chegar ao porto de embarque - Gênova – envolvia aldeias inteiras e podia assumir aspectos de verdadeira libertação, como notava, não sem certo temor, um observador da época, De Kiriaki: Vão para a América como iriam à aldeia vizinha na festa do padroeiro, e vão em procissão, às vezes até ao som de sinos, quando não levam consigo estes, como aconteceu numa aldeia de Treviso.”
A formação de núcleos coloniais e a expansão de áreas agrícolas no Brasil alimentavam esperanças e despertavam a ansiedade italiana de possuir e cultivar a terra, trabalhar e prosperar.
A Colônia Grão-Pará
A Colônia Grão-Pará nasceu por ocasião do casamento de Suas Altezas Imperiais a Princesa Isabel e o Conde d’Eu, quando receberam do Imperador Dom Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina um dote de terras, chamado Patrimônio Dotal, cuja localização, dimensão de área, utilização e destino dos recursos obtidos com a respectiva venda dos lotes foi determinada pela Lei n. 1904 de 17 de outubro de 1870.
Os príncipes imperiais, Isabel Cristina e o Conde d’ Eu, aceitaram uma proposta de sociedade feita pelo Comendador Caetano Pinto Junior, com o objetivo de colonizar as terras do seu patrimônio. Caetano Pinto instalou-se em Paris e de lá comandou o recrutamento dos imigrantes por toda a Europa. A cada grupo selecionado dava assistência desde os portos de partida até a sede central da empresa.
A partir de então, os primeiros grupos de imigrantes começaram a chegar e a ocupar seus lotes em toda a região da Colônia Grão Pará que abrangia uma vasta região, inclusive Orleans.
Porém, anterior à criação da Colônia Grão Pará em 1882, que tinha por objetivo colonizar as terras pertencentes à Princesa Isabel e ao Conde D’Eu, o elemento de origem portuguesa e os nativos, eram os habitantes mais representativos no início de nossa história.
Segundo o historiador Pe. João Leonir Dall’Alba9, Orleans nasceu já miscigenada, contando com elementos de diversas raças entre os próprios fundadores: O Conde era Francês; o Comendador, brasileiro; o Diretor Leslie, americano; o Diretor da Empresa colonizadora era Polonês; o engenheiro Berlink, alemão; os primeiros trabalhadores, italianos; os primeiros compradores de terras, comerciantes, eram de origem portuguesa. Paralelamente à construção da Estrada de Ferro para atender principalmente a região carbonífera, a Empresa Colonizadora iniciou a venda das terras aos imigrantes italianos, alemães, letos e poloneses, com a finalidade de desenvolver a região.
A Vila de Orleans
Por ocasião da visita de Sua Alteza o Conde d’Eu, numa viagem especial pela Estrada de Ferro, no dia 26 de dezembro 1884, ao visitar o canteiro de obras da Estrada de Ferro, declarou: “Aqui nascerá uma cidade com o nome de Orleans”, apontando o local abaixo da ponte férrea sobre o Rio Tubarão. A escolha anterior apontava para um local entre os Rios Oratório e Laranjeiras o qual, segundo os engenheiros da empresa, estaria muito sujeito a enchentes.
O nome “Orleans” foi uma homenagem à sua própria família da nobreza francesa. A escolha do nome e de sua localização determinou a tomada de grandes providências, já em 1885, com a abertura de ruas, venda dos primeiros lotes e a construção da Capela nas imediações da Estrada de Ferro. Sob a administração da Colônia Grão Pará, os alemães, letos, italianos e poloneses prevaleciam no campo.
Na Vila que recebeu o nome de Orleans, predominavam os comerciantes e funcionários de origem açoriana, afro-brasileiros, ingleses e espanhóis, ligados à construção da Estrada de Ferro. O progresso foi grande nos primeiros anos. Não houve uma imigração portuguesa nem africana para Orleans, foi uma migração interna de gente vinda de Laguna, Capivari, e Tubarão. Numa lista de donos dos terrenos por onde passou a Estrada de Ferro encontramos quase que exclusivamente nomes brasileiros.
Distrito e Município
Em 1888 foi criado o Distrito de Orleans do Sul, pertencente ao Município de Tubarão de acordo com a Lei Provincial nº 1218, de 02 de outubro de 1888.
No ano de 1892, Orleans foi chamada de Freguesia, III Distrito de Tubarão. Em 30 de agosto de 1913 foi criado o Município de Orleans pela Lei Estadual nº 981, desmembrando do Município de Tubarão.
Em 1915, dois anos após a criação do município, sua população é de oito mil habitantes e com a seguinte representação religiosa: católicos: 7.200ha; acatólicos: 800ha. Quanto à nacionalidade: brasileiros: 3.500ha; italianos: 2.500ha; alemães: 1.000ha; polacos: 400ha e de outras nações: 600 habitantes.
Datas Significativas
1771 – Caminho tropeiros. Carvão é descoberto pelos tropeiros à beira do caminho
1807 – José de Souza Pacheco, sesmeiro*, recebe de Sua Alteza as terras da hoje Pindotiba.
SESMARIA – (De SESMO + ARIA) (SESMO = Antiga medida, equivalente à terça parte do côvado) (Côvado = 3 palmos) Logo UM SESMO = Um Palmo) Terra abandonada, sem utilização. Área de terra abandonada, que os reis de Portugal cediam a SESMEIROS que se dispusessem a cultivá-la
1840 – Miranda e Rabelo ocuparam mais duas Sesmarias, até Rio Belo.
1861 – Visconde Barbacena tem permissão p/organizar uma Companhia e explorar o carvão na região de Lauro Muller.
1874 – É concedido autorização ao Visconde De Barbacena p/construir a E.F.D.T.C.
1876 – São medidas as terras pertencentes aos Condes.
1880 – Início da construção da estrada de ferro em Imbituba.
1882 – Implantação da Colônia de Grão Pará.
1884 – 10.09.1884 – Inaugurada a Estrada de Ferro Dona Tereza Cristina (4 anos de obras)
1884 – 26.12.1884 – Fundação da Vila de Orleans. O Conde DEU, em visita às suas terras determina o local para a cidade de Orleans, em homenagem á sua família Orleans e Bragança.
1887 – O Pe. Cipriano Buonacuore, vigário de Tubarão, celebra a primeira missa em Orleans, na casa do Sr. Pedro Silvano.
1888 – 27/09 – Instalado os Correios e Telégrafos em Orleans
1888 – 02.10.1888, pela Lei Provincial n. 1218, Orleans deixou de ser colônia para emancipar-se em Distrito: Orleans do Sul, sendo o 3º Distrito do município de Tubarão.
1890 – Os Condes vendem as terras do Patrimônio à Empresa Industrial e Colonizadora do Brasil.
1889 – 15.11.1889, é proclamada a República. Acaba com a Monarquia e instaura no Brasil uma República Federativa.
1890 – 21.11.1890, o Governo Republicano decreta o confisco dos bens da Família Imperial.
1890 – Inicio da Vila de Orleans. Construção Igreja, com ofertas de Dona Otilia, filha do Comendador Caetano Pinto Jínior.
1890 – Inicio da imigração de Letos, Riga. Estabeleceram-se em Rio Novo. 1ª Colônia Leta no Brasil.
1892 – Fundada a paróquia de Rio Pinheiros.
1896 – Orleans recebe a visita do primeiro Bispo, Dom José Camargo Barros, vindo do Paraná.
1902 – Morre o Pe. Vitório Pozzo.
1909 – A 21 de julho, é criada a Paróquia Santa Otilia de Orleans. Pe. Jacinto Bertero foi o 1º Pároco, já que antes a comunidade era servida por Padres que vinham de Tubarão.
(Em 2009 será comemorado o Centenário de Criação da nossa Paróquia e já existe uma pré-programação)
1913 – 30/08 – Emancipação de Orleans pela Lei Estadual 981. Governador do Estado, Coronel Vidal Ramos. Eleva Orleans a Município. A 20 de outubro do mesmo ano, foi instalada a Nova Comuna, tendo como primeiro Prefeito o Sr. José Tomaz da Silva.
1914 – Criado o Distrito de Pindotiba
1927 – 14/07 – Fundação do Clube 14 de Julho.
1930 – 24/10 – Fundação do Clube União Orleanense.
1935 – Inaugurado o Grupo Escolar Costa Carneiro
1935 – Inaugurado a primeira parte da Igreja Santa Otilia (Sem a torre)
1939 – 26/08 – Inauguração com posse da 1ª Diretoria Executiva do Hospital Municipal Sta. Otilia.
1943 – Construído o Prédio atual da Prefeitura de Orleans, pelo Prefeito José Antunes Mattos
1950 – Construção do Capitel Nossa Senhora das Graças, no morro da Santinha, para marcar o dogma da Assunção de Nossa Senhora e o Ano Jubilar.
1960 – 24/01 – Inauguração da torre da Igreja Matriz (Conclusão)
1961 – 31/01 – Fundação da Rádio Guarujá de Orleans
1061 – 03/06 – Fundação do Lions Clube de Orleans
1962 – Fundado o Coral Shalon (No início Coral Coral Infantil da Paróquia)
1963 – 30/08 - Inauguração do Orleans Tênis Clube
1964 – Inaugurado o Colégio Toneza Cascaes
1970 – 23/08 – Inaugurado Museu da Imigração “Conde D’Eu”, por Dom Pedro de Orleans e Bragança.
1970 - 28/02 - Fundação da ACIO - Associação Comercial e Industrial de Orleans.
1970 – 10/09 – Fundação do SITRO – Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Orleans
1974 – 23/09 – Criação da FEBAVE – Fundação Educacional Barriga Verde
1974 - Conselho Mun.Cult. – Lei 589, de 28.08.1974 – F.Zomer – 1º Livro SINOS ORLEANS
1974 – Inauguração do SAMAE – Serviço Municipal de Água e Esgoto
1974 – Instalada a CELESC em Orleans
1975 - Iª SEMANA CULTURAL – 1975
1979 – 02/09 – Fundado o Grupo Ecológico Curupira de Orleans
1980 – 30/08 – Inaugurado o Museu ao Ar Livre
1980 – Inaugurada a Creche Santa Rita de Cássia
1981 - 30/07 – Fundação da Associação Coral de Orleans - “Hermelina Pfutzenreuter”
1981 – 07/09 – Fundada a ACOL – Academia Orleanense de Letras
1982 – 22/08 – Fundação da APAE de Orleans

1984 – 08/03 – Criação da Câmara de Dirigentes Lojistas de Orleans - CDL
1984 – 30/08 – Início das Esculturas do Paredão pelo artista “Zé Diabo”
1984 – 30/08 – Inauguração do Pórtico do Centenário de Colonização – Escultura: “Zé Diabo”.
1985 - 21/04 - Inauguração do Bazar Nossa Senhora da Glória no Morro da Santinha, com 720 m² de área para eventos.
1986 – 30/08 – Fundação do CTC Jóquei Clube Barriga Verde
1988 – 20/09 – Fundação da Rádio F Luz e Vida.
1989 – 21/12 – Inauguração da Rádio FM Luz e Vida.
1994 – 19/05 - Inauguração do prédio do Corpo de Bombeiros de Orleans
1998 – 20/01 – Criada a Faculdade de Orleans – FAAVART
1998 – 07/06 – Fundada a Rede Feminina de Combate ao Câncer
1998 – 10/06 – Criado o Rotary Club de Orleans
1999 – 10/09 – Fundação do Coral Infanto Juvenil “Os Pequenos Colibris”.
2000 - 18/12 - Inauguração das 29 esculturas em concreto da “Via Sacra” e dos “Mistérios do Rosário”, no Morro da Santinha, com melhorias nos acessos pelas ruas Francisco Badziaki e Nossa Senhora das Graças e ampliação do estacionamento.
2001 – 06/02 – Criado o Instituto Cultural Pe. Vittorio Pozzo
2001 – 05/10 – Fundação da ADORE – Associação dos Deficientes de Orleans e Região
2002 – 01/05 – Fundado o ORLECAMP – Orleans Clube de Campo
2002 – 31/08 – Inaugurado o Museu “ Casa de Pedra “, junto ao Museu ao Ar Livre
2003 – 31/03 – Início das atividades da Associação Casa do Idoso (Irmãs Filhas da Caridade)
2009 – 21/07 – Celebração do Centenário da Paróquia Santa Otília